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Programa de Genética no CRTCA II é referência no país

Por Daniele Mialha Vidal

O Serviço de Genética Médica Municipal, realizado no Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA – Pólo II), na Rua Visconde do Itaboraí, 80, recebeu nesta terça-feira (27), a visita da prefeita Rosinha Garotinho. Ao lado do médico geneticista Marcelo Coutinho, Rosinha destacou que o serviço é referência no país, com atendimento a pacientes não só de Campos, mas de municípios dos Estados do Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros.


- O CRTCA II, como o nome já diz, é referência em diversos atendimentos de qualidade, entre eles, pacientes com anomalias congênitas na face e o Programa de Genética, que identifica doenças raras, com tratamento gratuito – destacou a prefeita.


De acordo com Marcelo, ao todo 3.500 pacientes são atendidos no serviço. “Existem duas formas para os pacientes terem acesso ao serviço. Uma delas é através de encaminhamento médico. Outra é o agendamento de consultas pela internet, quando realizamos a filtragem e avaliamos o que é informado nos dados do paciente”, explicou.


Marcelo contou que tem parceria científica que abriu portas para a realização de estudos clínicos do Serviço de Genética Médica e parceria com outras instituições internacionais que permitem a realização de exames genéticos gratuitos à população. 


- O sangue coletado aqui no CRTCA II é encaminhado, com autorização da Agência Nacional da Saúde (Anvisa), para laboratórios de países, como Alemanha, Estados Unidos e França. Os resultados dos exames genéticos saem em 30 dias”, informou.


O serviço oferece ainda, a terapia enzimática aos pacientes de doenças raras, estabilizando o quadro deles e evitando que tenham outro problema de saúde em decorrência da anomalia. 


A jovem Cláudia Mota de Oliveira, 21 anos, sofre de mucopolissacaridose, uma doença metabólica hereditária. Ela estava na terapia durante a visita da prefeita e disse que ficou sabendo do serviço de genética em Campos quando se tratava no Rio Janeiro.


- A médica que me atendia lá no Rio me informou que o médico Marcelo era seu amigo e nos indicou a procurá-lo. Assim nós fizemos, e há um ano e meio sou paciente dele. O atendimento é muito bom, sem falar na higiene que é a sala da terapia enzimática – disse Cláudia, que estava acompanhada da mãe, a dona de casa Givanilda Mota de Oliveira, 40 anos.



Por Kamilla Uhl



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