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Dados da Secretaria de Saúde apresentados em entrevista coletiva

Por Daniele Mialha Vidal

O secretário de Saúde, Geraldo Venâncio, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (7) para falar sobre a auditoria do Departamento Nacional de Auditoria dos Sistema Único de Saúde (DENASUS), realizada anualmente em todos os municípios do país, que recebem investimentos financeiros do governo federal. Ele apresentou dados na sala da presidência da Fundação Municipal de Saúde.


- A auditoria é uma das atribuições do DENASUS. Esse é o papel deles. Não entendo o motivo dessa atípica publicização do fato nesse momento. Esse procedimento é realizado pelo menos uma vez por ano, não somente em Campos, mas em todos os municípios brasileiros com verba SUS – disse o secretário.


Segundo ele, das demandas apresentadas pelo Ministério Público Federal à Secretaria de Saúde, diversas já foram contempladas e informadas ao órgão, que envia relatórios das atividades ao Ministério da Saúde e à Câmara Municipal de Campos frequentemente. As demais demandas estão em curso.


- Profissionais que não foram encontrados no local de trabalho na hora prevista, por exemplo, e que não apresentaram defesa, sofreram as sanções cabíveis. A Secretaria realizou todos os trâmites administrativos para aquisição de novos materiais e equipamentos, reformou dezenas de unidades e outras estão passando por obras de reforma e ampliação, realizou concurso público para preenchimento de vagas em diversas áreas, etc – afirmou.


Ele destacou que uma Pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou Campos como a cidade com o melhor resultado no ranking dos municípios que mais investem em saúde no estado do Rio de Janeiro. O percentual de aplicação em ações e serviços públicos de saúde é bem acima do limite constitucional, que é de 15%. Campos investe três vezes mais que isso”, destacou.


A respeito da oferta de remédios, a Secretaria dispensou mais de R$ 19 milhões em 34 milhões de itens de medicamentos em 2015, e outros 190 milhões de itens em 2013 e em 2014. Desse total, o governo federal só pagou 10%. “A Prefeitura custeia cerca de 90% dos medicamentos. O Ministério da Saúde oferece apenas 140 itens, enquanto a cidade, oferece 250 itens”, lembrou Venâncio.


De 2010 a 2015, a Prefeitura repassou quase R$ 870 milhões aos hospitais contratualizados. A quantia diz respeito aos pagamentos feitos com recursos dos royalties do petróleo e de verba federal, do Fundo Nacional de Saúde. Somente em 2015, as unidades receberam quase R$ 154 milhões, segundo o secretário.


Por Kamilla Uhl


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