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Agentes Comunitários de Saúde na guerra contra Dengue, Zika e Chikungunya
Os agentes comunitários de saúde (ACS) que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) também estão na guerra contra o Mosquito Aedes Aegypti. Eles aderiram às ações do Plano Nacional de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya e estão atuando no enfrentamento ao vetor, paralelamente aos agentes de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de acordo com suas áreas de atuação.
Eles foram treinados por técnicos do CCZ, segundo o secretário de Saúde, Geraldo Venâncio. “O objetivo é evitar a proliferarão do vírus zika, da dengue e chikungunya. Assim como os soldados do Exército, eles também estão contribuindo na mobilização e combate ao mosquito e atendimento e orientação às pessoas. É muito importante que eles se unam a nós para vencermos essa guerra”, destacou o secretário.
Para o enfermeiro da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Dores de Macabu, André Luiz Berça, o trabalho tem se mostrado eficaz, uma vez que os agentes são moradores da própria comunidade, facilitando a inserção nas famílias. “Os moradores recebem muito bem nossas equipes, aceitam as orientações, acolhem as instruções, pois os agentes estão presentes no dia a dia da comunidade”, disse.
O papel dos agentes no enfrentamento ao aedes aegypti é encaminhar os casos suspeitos de dengue às Unidades Básicas de Saúde; atuar junto aos domicílios, informando aos seus moradores sobre a doença, seus sintomas e riscos, o agente transmissor e medidas de prevenção; informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores; vistoriar o domicílio, acompanhado pelo morador, para identificar locais de existência de objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros, etc.
E ainda orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos; remover mecanicamente os ovos e larvas do mosquito; encaminhar ao agente de controle de endemias do CCZ os casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso de larvicidas/biolarvicidas; e promover reuniões com a comunidade com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue.
Por Kamilla Uhl
Por Kamilla Uhl