O município de Campos inovou ao implantar um Programa de Imunização, que é referência para o país, além de ganhar espaço em publicações internacionais. O programa continua avançando e servindo de exemplo a cidades de diferentes regiões do país, que estão se baseando no modelo de vacinação do município do Norte Fluminense para ampliar seus programas de vacinas. Desde 2009, a Prefeita Rosinha Garotinho inovou ao implantar a vacina Prevenar no calendário vacinal do município. Antes, um pequeno grupo tinha acesso a esta vacina, que tem alto custo e, se uma mãe quisesse imunizar seu filho contra a meningite, teria que procurar uma clínica particular.

O município também oferece outras vacinas, como a que previne contra a Hepatite A e a contra o Papilomavírus Humano (HPV) para meninas e, mais recentemente, quando o governo federal passou a oferecer, o município ampliou o atendimento para os meninos. E tem, ainda, a vacina contra a catapora. A experiência de imunização do HPV, em Campos, foi apresentada em cidades, como Farroupilha, no Rio Grande do Sul, outro município que adotou o modelo campista de vacinação.

Várias autoridades em saúde, como o ex-ministro Alexandre Padilha; a gerente do Programa de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Respiratória da Secretaria Estadual de Saúde, Cláudia Abreu da Costa; e o chefe do Setor de Infectologia Pediátrica do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG) da UFRJ, o infectologista Edimílson Migowski, entre tantas outras, reconhecem nosso Programa Municipal de Imunização (PMI) como o maior do Brasil e com o calendário de vacinação pública mais completo do mundo. O reconhecimento desses especialistas e a adoção do nosso modelo de imunização por outros municípios comprovam que Campos vem, a cada ano, aprimorando suas ações de saúde pública.

Hoje, o trabalho de imunização segue nas escolas do município e inclui a conscientização dos pais sobre a importância da imunização das filhas e, agora, dos filhos adolescentes para a prevenção do HPV, vírus que provoca doenças como câncer de colo de útero, verrugas genitais e outras DSTs. A campanha é fundamental, porque os pais precisam autorizar a vacinação das filhas. Todas essas vacinas são pagas com recursos dos royalties. Estamos investindo em prevenção para evitar que, no futuro, nossos filhos sofram as consequências.


Por Suledil Bernardino  
Secretário de Controle e Orçamento da Prefeitura de Campos