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Dia Nacional do Diabetes: insulina sem burocracia

Por Daniele Mialha Vidal

Nesta sexta-feira, dia 26 de junho, o país comemora o Dia Nacional do Diabetes. O objetivo da data é aumentar o interesse da população a respeito das formas de prevenir e tratar a doença. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, a Secretaria atende a cerca de 30 mil diabéticos, sendo 4 mil deles usuários de insulina, sem burocracia.

- Em 2014, o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) distribuiu cerca de 5 milhões de itens de medicamentos para diabéticos e dispensou mais de 43 mil frascos das insulinas Lantus, NPH, e Regular – afirmou Doutor Chicão.

A endocrinologista do Programa Municipal de Combate a Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Ana Paula Galvão, destaca que Campos é a única cidade do pais que oferece insulina lantus por meio de processo administrativo, “sem que haja necessidade de abrir processo judicial, facilitando a vida da população”.

A gerente do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), Bruna Araújo, reforça que nos outros municípios só se consegue insulina por meio de processo judicial. “Aqui em Campos, garantimos um acesso muito mais fácil aos nossos pacientes, por meio de processo administrativo. Desenvolvemos uma série de ações e que estão qualificando muito mais o tratamento dos pacientes, seguindo um protocolo clínico que implantamos”.

A filha de dona Silvia Regina, L. P., 26 anos, está entre os 30 mil pacientes diabéticos cadastrados na Farmácia Municipal. A jovem faz uso da insulina lantus, mas a Secretaria Municipal de Saúde dispõe de mais outros três tipos.

- Há sete anos pego insulina todo mês na Secretaria. Descobri que tinha diabetes tipo 1, com 19 anos. Se a Prefeitura não me desse, teria que pagar por cada vidro de insulina, aproximadamente R$ 110 reais. É uma despesa muito alta. Faço parte de uma comunidade em uma rede social, que tem pessoas de vários locais do país, e elas têm que entrar com processo na justiça para conseguir a insulina, como Santa Cruz, no Rio Grande do Sul. Aqui em Campos é bem menos burocrático – explicou a jovem.

Por Kamilla Uhl.


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