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Saúde do Trabalhador desenvolve projeto para qualidade de vida dos taxistas

Por Daniele Mialha Vidal

O Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador (PAST), da Secretaria Municipal de Saúde, está desenvolvendo o Projeto Taxistas, que visa melhorar a qualidade de vida dos taxistas do município. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, o objetivo é realizar levantamento das doenças existentes na classe, que estejam relacionadas ao trabalho que eles executam.

- Esse projeto é muito importante porque estamos fazendo busca ativa desses trabalhadores, a fim de obter uma visão geral das principais doenças relacionadas ao trabalho dos taxistas. Com isso, vamos garantir o diagnóstico precoce e tratamento mais eficaz das patologias encontradas – explicou Doutor Chicão.

A psicóloga e coordenadora do PAST, Mara Carvalho, afirma que a primeira etapa do projeto está em fase de conclusão, e corresponde ao primeiro levantamento, feito com base em um questionário, por meio do qual os profissionais respondem, por exemplo, se já sofreram algum tipo de violência ou acidente de trânsito, se fazem uso de medicamentos, quantas folgas por semana, se praticam atividades físicas, entre outras.


- De acordo com o Sindicato da classe, há 840 taxistas cadastrados. Nossa meta nessa primeira etapa é alcançar 350 desse total. Até o momento já planilhamos 200 deles. Estamos averiguando o quadro clínico de cada um e analisando, ainda, o nível de estresse. A princípio, encontramos resistência porque, em geral, essa profissão é formada por homens, e eles não são muito adeptos a consultas médicas. Mas nossos profissionais estão fazendo esse trabalho de conscientização e convencimento – disse Mara.

O trabalho teve início em abril deste ano, e conta com médicos ortopedista e reumatologista, enfermeiros do trabalho, psicólogo e técnico de enfermagem. O PAST faz a marcação de consultas médicas, sem que os taxistas tenham que ir às unidades de saúde. Pontos de taxi distintos estão sendo visitados pela equipe.

- Diversos fatores a que esses taxistas estão sujeitos podem contribuir para o aparecimento de doenças cardiovasculares, metabólicas e traumas ortopédicos, além de estresse, depressão, embolias, problemas dos aparelhos circulatório e respiratório. Essas são as doenças que mais acometem os motoristas de taxi – esclareceu a coordenadora. 


Por Kamilla Uhl.

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