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Vacina BCG volta a ser ofertada nas maternidades para bebês

Por Daniele Mialha Vidal

No mês de junho, a Secretaria Municipal de Saúde voltou a oferecer a vacina BCG nas maternidades do município para os recém-nascidos. A descentralização, que vinha sendo garantida desde 2013 pela Secretaria, foi interrompida desde o ano passado, porque o Ministério da Saúde, do Governo Federal, estava atendendo os municípios com diversas vacinas de forma irregular, aquém da necessidade.

O município havia montado um plano de contingência, a fim de racionalizar a dispensação das mesmas na rede municipal de saúde e garantir que os casos mais urgentes fossem priorizados. O vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, solicitou novo prazo para a regularização do fornecimento das vacinas, no mês passado, em reunião no Rio de Janeiro com o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

- Naquela reunião, o ministro da saúde me garantiu que a situação seria normalizada a partir deste mês de junho. E já voltamos a receber os estoques da vacina BCG de forma regular. No entanto, para reiniciar os trabalhos, apenas as maternidades do Hospital Plantadores de Cana e da Beneficência Portuguesa voltaram a vacinar, para não termos perdas de doses – disse.

Os bebês que nascerem nas outras maternidades particulares do município deverão continuar fazendo agendando no Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente 2 (CRTCA 2). O CRTCA I passa a fazer a BCG mediante agendamento para prematuros, que só devem receber a vacina quando completarem 2000g.

Inicialmente, as duas maternidades aplicarão as doses em dias alternados. A medida contribui para aumentar a cobertura vacinal e diminuir o índice de mortalidade infantil. A vacina BCG protege contra as formas graves da tuberculose, como as ósseas, as miliares e as extrapulmonares, além da meningite tuberculosa.


- Nesse período em que houve redução das doses pelo Ministério da Saúde, trabalhamos com estoque de segurança para que ninguém ficasse sem atendimento. A interrupção de recebimento num mês ou a diminuição do quantitativo requerido traz consequências em curto, médio e longo prazo. No entanto, recebemos um quantitativo extra que compensou o estoque de segurança e possibilitou a gradativa descentralização da vacina em maternidades de unidades contratualizadas – explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.


Por Kamilla Uhl.


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